sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A viagem de Clara


Tirzá de Oliveira

Clara, encontrava-se muito cansada pelo excesso de trabalho, pois também levava coisas para fazer em casa porque o escritório onde trabalhava era muito importante, sendo o seu dono um famoso advogado e, com isso, ela ficava sobrecarregada de muitos compromissos. Ela chegou ao auge do cansaço e resolveu pedir ao seu chefe as férias, que já estavam vencidas e assim tentar se refazer.
Foi então que Clara começou a procurar um lugar em que pudesse aproveitar o tempo e os belos dias que viriam com a chegada da primavera. Ela encontrou um local, através de anúncios em jornal, chamado “Fonte da Juventude”. Dizia ser aprazível, tranquilo, com muito verde e lagos naturais para banho e pesca, só que a estrada não era muito boa. Mas, mesmo assim, decidiu ir.
Arrumou suas coisas no carro e saiu para viajar, pois o local ficava longe da sua cidade. Andou muito tempo e começou a ficar tarde, a noite começou a cair, escura, sem estrelas. O medo tomou conta de Clara, pois a estrada não era só ruim, era péssima, cheia de buracos, muita pedra. Ela achou que estava perdida, o pânico começou a tomar conta dela. Foi então ao longo da estrada, após passar por muitas árvores e arbustos, que encontrou a placa que dizia “Bem vindo à Fonte da Juventude”. Clara respirou fundo, tomou fôlego e viu que não estava perdida, tinha encontrado a pousada para poder gozar suas merecidas férias e recarregar suas baterias.
Mas uma coisa Clara aprendeu: jamais sair para viajar à noite para lugar desconhecido.

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