Tirzá de Oliveira
Clara,
encontrava-se muito cansada pelo excesso de trabalho, pois também levava coisas
para fazer em casa porque o escritório onde trabalhava era muito importante,
sendo o seu dono um famoso advogado e, com isso, ela ficava sobrecarregada de
muitos compromissos. Ela chegou ao auge do cansaço e resolveu pedir ao seu
chefe as férias, que já estavam vencidas e assim tentar se refazer.
Foi
então que Clara começou a procurar um lugar em que pudesse aproveitar o tempo e
os belos dias que viriam com a chegada da primavera. Ela encontrou um local,
através de anúncios em jornal, chamado “Fonte da Juventude”. Dizia ser
aprazível, tranquilo, com muito verde e lagos naturais para banho e pesca, só
que a estrada não era muito boa. Mas, mesmo assim, decidiu ir.
Arrumou
suas coisas no carro e saiu para viajar, pois o local ficava longe da sua
cidade. Andou muito tempo e começou a ficar tarde, a noite começou a cair,
escura, sem estrelas. O medo tomou conta de Clara, pois a estrada não era só
ruim, era péssima, cheia de buracos, muita pedra. Ela achou que estava perdida,
o pânico começou a tomar conta dela. Foi então ao longo da estrada, após passar
por muitas árvores e arbustos, que encontrou a placa que dizia “Bem vindo à
Fonte da Juventude”. Clara respirou fundo, tomou fôlego e viu que não estava
perdida, tinha encontrado a pousada para poder gozar suas merecidas férias e
recarregar suas baterias.
Mas
uma coisa Clara aprendeu: jamais sair para viajar à noite para lugar
desconhecido.